Jorge Castro assume “estupefação e surpresa” pelas acusações da Câmara de Aveiro.

Jorge Castro assume “estupefação e surpresa” ao tomar conhecimento da posição da Câmara de Aveiro que deixa a estrutura acionista da AEVA e leva atos de gestão ao conhecimento do Ministério Público por suspeita de ilegalidades.

O acionista individual que é diretor da Escola Profissional de Aveiro diz ter sido apanhado de surpresa pelo teor da posição assumida por Ribau Esteves, no final da reunião de Câmara, do passado sábado, em que o Município colocou fim à sua presença na estrutura acionista da Associação para a Educação e Valorização da Região de Aveiro.

Decisão aprovada por unanimidade no seio do Executivo.

Jorge Castro diz que a autarquia coloca em causa os acionistas da AEVA e prejudica as marcas associadas.

Para além do Município de Aveiro a estrutura acionista inclui a Associação Comercial e dois associados individuais (Jorge Castro e Cláudia Matos).

“As notícias que recentemente têm vindo a público, veiculadas unilateral e surpreendentemente pela associada da AEVA – o Município de Aveiro –, na pessoa do seu Presidente, José Agostinho Ribau Esteves, comprometem apenas e só quem as veicula, dado que as afirmações produzidas resultarão de um enorme equívoco que assistirá a esta associada da Associação AEVA (associada desde agosto de 2001), provavelmente pelo facto de ao longo dos últimos 10 anos ter estado praticamente ausente, por vontade própria, da vida da AEVA, tendo incumprido, reiteradamente, com as suas obrigações de associada, o que prejudicou e prejudica gravemente esta Associação”.

Jorge Castro considera que a exposição e a forma como as questões foram colocadas na praça pública estão e vão causar prejuízo à associação.

“Esta associada estará agora, pela via errada e com enormes prejuízos para a AEVA – eventualmente para si própria –, a querer justificar os seus sucessivos incumprimentos para com a Associação de que ainda faz parte”.

Com o processo encaminhado para o Ministério Público, o diretor da AEVA repete o que tinha dito no domingo ao JN e evita falar dos casos concretos apontados pela autarquia ao nível das opções e tomada de decisão.

Não fez qualquer referência ao processo de aquisição do Instituto Duarte Lemos.