Joaquim Pinto continua na liderança da Associação Portuguesa de Educação Ambiental no triénio 2019-2022.
A eleição foi confirmada este fim de semana pela organização que tem sede nacional em Lisboa e Núcleos Regionais em Aveiro, Bragança, Lisboa, Faial/Açores e Viseu.
A associação foi fundada em 1990, no mesmo ano em que é criado, pela primeira vez, o Ministério do Ambiente e dos Recursos Naturais, reflexo da importância que o ambiente passa a ter a nível político-governamental e a nível da sociedade civil.
A ASPEA tem como objetivo geral contribuir para o desenvolvimento da Educação Ambiental nas políticas e projetos educativos, assim como contribuir para a definição e implementação de Estratégias Locais de Educação Ambiental.
Lidera projetos no domínio da Educação Ambiental e fomenta a investigação.
Joaquim Ramos Pinto, Presidente da Direção Nacional, refere que o Plano de Ação para o triénio 2019-2020 pretende dar “continuidade às atividades desenvolvidas no percurso de 30 anos da associação” e espera “reforçar o seu papel social e político, na valorização e reconhecimento da Educação Ambiental nas políticas públicas” e nos desafios da transição ecológica.
Os eixos prioritários de intervenção para o triénio 2019-2022 são o reforço da comunicação com os associados e com a sociedade; Fortalecer a cooperação com os países lusófonos; Criar um Observatório de Educação Ambiental; Consolidar os projetos nacionais da ASPEA e dar continuidade aos projetos europeus ERASMUS+; LIFE; EEAGrants, Fundo Ambiental; Fundo CPLP, entre outros.
Recentemente a associação queixou-se de ter ficado fora dos apoios do Município de Aveiro.
Joaquim Ramos Pinto, presidente da ASPEA, realça o facto de não haver “qualquer referência sobre apoios a associações ambientais e de Educação Ambiental do município”.
O dirigente sublinha que é possível deduzir que as questões ambientais “não são prioridade deste executivo no âmbito das candidaturas apresentadas” e reclamou mais visibilidade na atribuição desses apoios.
Ribau Esteves considera que a ASPEA está a precipitar-se uma vez que há dossiês que carecem de análise mais detalhada.
“Há cerca de uma dúzia de candidaturas apresentadas e que não vão fazer parte dos protocolos a assinar. O que não tem nada a ver com exclusões, são processos que exigem mais negociação, a verificação de mais alguns pormenores”, explicou o autarca citado pelo site Notícias de Aveiro.