Autarcas de Águeda reuniram com o secretário de Estado do Ambiente, Emídio Sousa, para dar a conhecer os danos causados pelos incêndios dos últimos dias no concelho.
O governante foi “sensibilizado” para o impacto que estes incêndios provocaram na qualidade do ar e dos solos, bem como da qualidade da água de rios e ribeiras.
Os milhares de hectares que arderam nos últimos dias eram também redutos de biodiversidade, com fauna e flora perdidas, espécies que ficam agora sem refúgio e fontes de alimento.
Foi ainda abordada a necessidade de tomar medidas de contenção e de prevenção quanto à possibilidade de arrastamento de sedimentos e massa vegetal ardida, bem como das cinzas, para os rios e ribeiras do concelho. Com a chegada do inverno e da época das chuvas, os sedimentos arrastados para as linhas de água, bem como troncos e ramos de árvores ardidas e demais vegetação, poderão provocar prejuízos a jusante destes territórios, nomeadamente interferindo no escoamento natural dos rios.
Jorge Almeida agradeceu a presença pronta de um representante do Governo.
“Agradecemos o empenho e a celeridade em ouvir as preocupações que temos e inteirar-se do forte impacto deste incêndio nas nossas populações e estragos causados, muito além da densa área florestal perdida”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda, salientando que foi apresentado um plano preliminar de intervenção para que se possa dar início, com a maior brevidade possível, ao processo de reabilitação de áreas afetadas.
Na reunião ficou a garantia de que o Governo está “atento e solidário” e que vai “agilizar todos os meios para apoiar os Municípios afetados pelos incêndios, territórios aos quais foi declarada situação de calamidade”.