Aveiro foi o sexto distrito com mais área ardida nos primeiros seis meses do ano.
Dados avançados pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas no 1.º Relatório Provisório de Incêndios Rurais de 2023 revelam que houve decréscimo no número de ocorrências em comparação com o ano anterior.
A Direção Nacional de Gestão do Programa de Fogos Rurais compilou informação estatística sobre incêndios rurais entre 1 de janeiro e 30 de junho.
Aveiro registou 304 ocorrências e um total de 432 hectares de área ardida.
Braga, Vila Real, Viana do Castelo, Viseu e Porto lideram a lista.
Foram contabilizados no país um total de 3.969 incêndios rurais que resultaram em 8.869 hectares de área ardida.
Em igual período do ano passado (2022) tinham sido 4483 incêndios e um total de 11905 hectares de área queimada.
A distribuição do número de incêndios rurais por classe de área ardida evidencia que em 2023 os incêndios com área ardida inferior a 1 hectare são os mais frequentes (80 % do total de incêndios rurais).
No que se refere a incêndios de maior dimensão, o distrito de Aveiro está na lista dos 20 maiores com o incêndio de Arouca em Fevereiro a registar 116 hectares de área ardida.
Foram 11 os incêndios com área ardida entre os 100 e os 1000 hectares, métrica utilizada para classificar os grandes incêndios.
O distrito figura na lista dos 20 maiores incêndios nos primeiros seis meses do ano com o incêndio de Rossas, em, Arouca, em Fevereiro, e o de Requeixo, no concelho de Aveiro, em Maio deste ano, com um total de 82 hectares de área ardida.
As queimadas estiveram na origem de boa parte dos incêndios e há 16 casos em que foi confirmada mão criminosa.
Queimadas de sobrantes florestais ou agrícolas (23%) e Queimadas para gestão de pasto para gado (19%) são as causas mais frequentes e conjuntamente as várias tipologias de queimas e queimadas representam 60% do total das causas apuradas.