O presidente do conselho de administração do Casci afirma que as negociações para a concretização do protocolo de colaboração financeira com a autarquia estão em curso mas revela que não aceita a forma como a maioria independente está a gerir a relação com as instituições.
Hugo Lacerda confessa que é difícil acertar critérios com uma Câmara que penaliza a “boa gestão” do CASCI ao atribuir aumento de verbas abaixo de todas as restantes associações.
O dirigente que é, simultaneamente, assessor júridico na autarquia não esconde que ficou defraudado pelos valores apresentados na primeira proposta (com áudio)
Mesmo com o processo negocial em aberto e sem garantias, Lacerda afirma que o Casci manterá sempre projetos na gaveta preparados para o surgimento de oportunidades.
Em curso está a reabilitação das casas de banho na unidade residencial para a deficiência, já depois de obras de grande dimensão, no mandato anterior, que dotaram o CASCI de nova cozinha e lavandaria (2021).
Em entrevista ao programa “Conversas”, Hugo Lacerda falou do diálogo que está em marcha e da condição de dirigente associativo e assessor jurídico.
Recusa a ideia de que essa presença seja fonte de eventual favorecimento ou qualquer prejuízo para a instituição que lidera (com áudio)
A entrevista ao programa “Conversas” é emitida às 19h e passa em revista a passagem pela vida política, as eleições internas no PS antes das autárquicas de 2021, a gestão do CASCI e a presença na vida académica e no ensino (direito).
Hugo Lacerda tem na memória o processo eleitoral no PS antes das autárquicas de 2021 em que defendia a candidatura de João Campolargo pelo Partido Socialista.
Considera que o tempo acabou por dar razão às suas posições.
Para a nova maioria independente pede tempo, reconhecendo que a falta de maioria na Assembleia Municipal de Ílhavo acaba por ser determinante no xadrez político ilhavense e na capacidade de governação (com áudio)