Ílhavo prepara-se para abrir um espaço de mostra e venda de produtos alusivos ao Município no Centro de Religiosidade Marítima.
Anúncio feito no dia em que a autarquia assinalou os 127 anos da Restauração do Concelho.
Afirmar os símbolos e tradições locais são apostas que o autarca de Ílhavo, João Campolargo, considera relevantes para acentuar a “autonomia” municipal (com áudio).
Dia festivo marcado por cerimónia na Casa da Cultura.
O presidente da Câmara Municipal diz que o trabalho feito na qualificação de equipamentos e o investimento em questões imateriais como a que está compilada no livro “Devoção e Identidade: A Religiosidade Popular e as Festas Religiosas do Arciprestado de Ílhavo”, ontem lançado, são sinais de respeito por quem lutou pela restauração do concelho (com áudio).
O livro conta com textos de André Pedreiras e fotografia de Pedro Esteves.
Trata-se de uma edição coordenada pelo Centro de Documentação de Ílhavo (CDI).
A tradição religiosa, com passagem pela história das principais celebrações no Município, fica perpetuada para as gerações mais novas.
Esforço que o Bispo da Diocese de Aveiro, António Manuel Moiteiro Ramos, e o autarca de Ílhavo afirmam como relevante na cultura municipal.
Campolargo passou em revista o contexto que levou à perda de autonomia e os esforços que viriam a redundar a restauração do concelho.
Autonomia que resulta da dinâmica económica e social de um povo ligado à pesca, à laguna, à agricultura mas também com a expansão industrial assente na Fábrica da Vista Alegre e na construção naval (estaleiros Mónica).
No momento atual, com a população a crescer, o autarca de Ílhavo assume o desafio da criação de condições para um desenvolvimento harmonioso, com respostas eficazes nas áreas da saúde, educação, habitação e cultura e no fortalecimento da coesão social.
Fez referência a empreitadas que estão concluídas (reabilitação do aquário de bacalhaus e fórum da Maior Idade) e outras que vão marcar as próximas gerações (escolas e centros de saúde).