A Câmara de Ílhavo diz que a Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos no Municídio deixa sinais de tendência positiva em 2022.
Há mais separação e menor deposição indiferenciada na gestão dos resíduos sólidos.
A taxa de separação dos resíduos ultrapassou os 17% com subida de 7,9% em relação a 2021.
Na Rede Municipal de Ecopontos registou-se aumento de deposição seletiva com mais 20,43 toneladas de embalagens de plástico e metal; mais 13,38 toneladas de papel/cartão e mais 101,42 toneladas de vidro.
A autarquia fala, ainda, em “ligeiras diminuições” nas quantidades depositadas no Ecocentro Municipal (menos 6,49%) e nas recolhas de resíduos verdes (menos 7,86%).
Ao nível da deposição nos contentores normais instalados na via pública, sem separação por parte do cidadão, também se verificou uma redução na ordem das 111,25 toneladas, ou seja, menos 0,63%.
Este é um tema que tem marcado a agenda política ilhavense com os debates sobre a fixação da taxa de resíduos e a atualização de preços.
A autarquia conseguiu fazer aprovar a taxa apenas à terceira tentativa e foi forçada por PSD e PS a suportar parte do aumento dos custos.
Com a atualização das tarifas verifica-se aumento global da fatura em 350 mil euros, cujo valor será suportado pelo Orçamento Municipal.
O Município de Ílhavo sensibiliza a população para a urgência da diminuição e separação do lixo, encaminhando-o, cada vez mais, para um Ecoponto mais próximo ou para o Ecocentro Municipal, pois só deste modo será possível reduzir a fatura associada ao seu tratamento.
Anuncia para o primeiro trimestre deste ano alargamento da rede municipal de Ecopontos e de Roupões (para a deposição das peças de vestuário e calçado usadas), num primeiro investimento superior a 15 mil euros.