A equipa “Gambozinos” quer “ganhar maior número de jogos possível” em Portimão no World Beach Ultimate Club Championships.

Prepara na praia da Barra mais uma competição internacional.

São 14 os atletas que, de 14 a 19 de outubro, vão representar os Gambozinos em Portimão, naquela que será a primeira edição de um mundial de clubes de Ultimate Frisbee de Praia.

A equipa aveirense, liderada por Sebastian Lacroix, vai juntar-se a mais três equipas portuguesas e espera que este seja um momento que ajude no crescimento da modalidade em Portugal.

Para chegar a este momento, os Gambozinos foram campeões nacionais de praia em 2023 e, logo desde aí, começaram a sua preparação.

“Passamos a ter um treino semanal exclusivo para o projeto, todos os sábados, às 9h, na Praia da Barra. Participámos também num torneio internacional de preparação faz uns meses, em Barcelona e, além disso, pedimos aos nossos atletas para terem treinos extras de ginásio”, explica o treinador Sebastian Lacroix.

A escolha dos atletas para competição teve por base o nível de motivação e compromisso para evoluir e treinar mas também o facto de serem jogadores de Aveiro, o que dificultou o processo. “Infelizmente, sendo o primeiro critério serem jogadores de Aveiro, faz com que sejamos obrigados a aceitar ‘quase’ todos aqueles que se querem juntar. Não nos podemos dar ao luxo de criar testes ou outro tipo de avaliações para selecionar porque não temos números para isso”, acrescenta o treinador e também capitão de equipa.

Depois da conquista do título nacional, os Gambozinos seguem para Portimão com o objetivo de dar o melhor em cada jogo.

“Quero que a nossa equipa marque o maior número de pontos possível e ganhe o maior número de jogos possível. No entanto, sinto que temos muitas limitações técnicas, táticas, físicas e mentais, no sentido de não estarmos habituados a alta competição e de não sabermos lidar com a excitação e ansiedade do momento para o qual temos andado a treinar”.

Com treinos a decorrer semanalmente na Praia da Barra, a equipa aveirense acredita que este torneio pode servir para ajudar a divulgar a modalidade e para que, no futuro, mais atletas se queiram juntar ao grupo.