A Câmara de Estarreja espera que o Plano Estratégico para a Juventude possa ajudar a definir caminhos orientadores para as políticas de investimento nas áreas do emprego e da formação.
Ao longo dos próximos meses haverá interação entre comunidade educativa, poder local e movimento associativo juvenil como forma de encontrar respostas para questões como a formação, abandono escolar e emprego.
Há mecanismos que já estão no terreno e a autarquia, na voz do vereador João Alegria, assume que é importante valorizar esses recursos (com áudio).
Hilário Matos, operacional da autarquia de Estarreja que trabalha na dinamização dos programas de empreendedorismo, explica que o Plano de Juventude vai assentar nas plataformas de diálogo.
“Este plano assenta no diálogo estruturado. As áreas chave são o desenvolvimento de estratégias para o emprego e o empreendedorismo, educação, cidadania, participação e os jovens Nem-Nem”.
A antiga eurodeputada estarrejense, Regina Bastos, admite que a Europa está hoje confrontada com desafios que não existiam há alguns anos quando a preocupação era a mobilidade e a resposta estava centrada no Erasmus. Hoje há problemas ao nível das classes jovens que nem trabalham nem estudam.
“Pretende dar respostas aos jovens que nem estudam, nem estão em formação, nem trabalham. Esta garantia jovem tem esse objetivo. A Europa está preocupada em dar essa resposta. É um programa de emergência para atacar essa situação”.
Rafael Vaz, presidente da Federação de Associações Juvenis, esteve em Estarreja no lançamento do Plano Estratégico para a Juventude para elogiar as políticas da Câmara de Estarreja que fomenta os mecanismos participativos.
“Estarreja está de parabéns por este projeto, pelo Orçamento Participativo e pelo Conselho Municipal da Juventude e isso é uma base. E o trabalho das associações juvenis prova que as autarquias devem ouvir os jovens”.