A empresa Águas da Região de Aveiro esclarece que a descarga de dejetos na ria não é da sua responsabilidade e assume que também fez participação às entidades competentes.
Em declarações ao Diário de Aveiro, a empresa reagiu às alegadas avarias de sistema que permitem descargas “legalmente possíveis”.
Assegura que o que se passou, no início da semana, na Gafanha da Encarnação, não é responsabilidade do sistema de saneamento.
O Movimento de Amigos da Ria de Aveiro denunciou o caso e insiste que é hora das entidades públicas e privadas encontrarem mecanismo para evitar a chegada de dejetos à ria de Aveiro.
Percebendo que existe a figura da descarga “legalmente possível” sempre que há “reporte de avaria”, o Movimento tem feito contactos com Ministério do Ambiente, Agência Portuguesa do Ambiente, grupos parlamentares, autarquias e empresa Águas da Região de Aveiro para acabar com o problema.
A deteção de uma descarga do sistema no início da semana desencadeou mais uma ação de alerta público.
Paulo Ramalheira diz que um país desenvolvido não pode permitir a figura das descargas “legalmente possíveis” (com áudio)
Este caso coloca em evidência, segundo o Movimento Maria, a falta de uma entidade gestora próxima da ria.
Relança o debate para pedir decisões adiadas na última legislatura e ainda à espera de modelo que aproxime o poder decisor da região com envolvimento de atores locais (com áudio)