O Reitor da Universidade de Aveiro assegura que o Ecomare está pronto para inauguração e que terá papel importante na dinamização da economia do mar. Inclui Centro de Extensão e de Pesquisa Ambiental e Marinha e uma Unidade de Pesquisa e Recuperação de Animais Marinhos.
Está localizado entre a Lota da Gafanha da Nazaré e o Jardim Oudinot. É um centro de investigação e transferência de tecnologia dedicado às questões do Mar sob a liderança científica da Universidade de Aveiro e da Sociedade Portuguesa de Vida Selvagem.
Funcionará como um laboratório de espécies marinhas e uma unidade veterinária para tratamento de animais marinhos e assegura serviços de investigação e transferência de tecnologia para empresas e organizações governamentais. Manuel Assunção explicava, ontem, que a unidade está pronta a inaugurar (com áudio).
Declarações de Manuel Assunção à margem da cerimónia de abertura da exposição “Arsénio Mota: o escritor (por trás d’) a obra” patente na Sala de Exposições Hélène de Beauvoir (Biblioteca da UA). A exposição reflete parte do espólio de Arsénio Mota - 86 anos, escritor, poeta, cronista e jornalista -, doado à UA e visa promover o conhecimento e a investigação.
Arsénio Simões Mota nasceu em Bustos, Oliveira do Bairro, a 25 de abril de 1930. Em 1956, emigrou para Caracas (Venezuela), onde trabalhou como redator no semanário “Ecos de Portugal” e em programas de rádio. Regressado a Portugal, e com pouco mais de 30 anos, envereda pela profissão de jornalista.
Revela que Aveiro e a Bairrada estiveram no centro da sua ação. Gostaria de ver a cidade mais atenta a vultos das letras que deram contributo ao pensamento. “Numa certa fase vinha aqui à minha tertúlia, em Aveiro, com intelectuais, escritores e artistas. Já não há vestígios, desapareceram das memórias da cidade. Lamento muito isso. A Universidade tem um papel muito relevante a exercer neste aspeto”.