Um homem que gostava de escrever mas também uma figura marcante para os jovens de Estarreja, ao longo de gerações, que animou com a música que fazia soar nas igrejas.

O paróco de Fermelã e Canelas faleceu aos 68 anos vítima de complicações decorrentes da Covid.

Júlio Franclim, antigo pároco de Águeda e antigo capelão do Hospital de Águeda, faleceu esta terça-feira.

O funeral está marcado para esta sexta-feira, às 11 horas, em Canelas, e tem cerimónia, às 15h, em São Jacinto, onde residia.

Trata-se de uma figura popular que motivou sempre os jovens para a vida.

O jornalista Jorge Ferreira, do Correio do Vouga, diz que a música fez sempre parte dessa ligação aos mais novos (com áudio)

A Diocese de Aveiro manifesta “profundo pesar”.

Júlio Franclim Pacheco foi ordenado presbítero a 6 de março de 1977, por D. Manuel de Almeida Trindade, na igreja Paroquial de Beduído, onde iniciou o seu estágio pastoral, em 1975.

Nascido a 3 de maio de 1953, em Oliveira do Douro, na Diocese do Porto, entrou para o Seminário de Calvão aos 10 anos, em 1963.

Segundo a Diocese de Aveiro, depois frequentou o Seminário de Santa Joana, entre 1965 a 1970, a Faculdade de Teologia em Lisboa, no ano letivo seguinte, e o Instituto de Ciências Humanas e Teológicas, no Porto, de 1971 até 1976.

Era doutorado em Teologia, com especialização Bíblica, pela Universidade Pontifícia Gregoriana de Roma, acumulou o serviço pastoral com o ensino da Sagrada Escritura, atualmente lecionava na Escola de Teologia e Ministérios de Coimbra e no Centro de Formação D. António Marcelino da Diocese de Aveiro.

texto: Terra Nova com agência Ecclesia