DGS recomenda uso de "máscaras sociais" em espaços fechados.

A DGS recomenda à população em geral o uso de máscaras não cirúrgicas em espaços fechados, como supermercados e transportes. "É uma medida adicional", sublinha a ministra da Saúde.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) divulga, esta segunda-feira, uma norma de recomendação para a população em geral usar máscaras não cirúrgicas em espaços fechados.

Em causa estão as "máscaras sociais, comunitárias, não cirúrgicas", explicou a ministra da Saúde, Marta Temido, na conferência de imprensa diária sobre o boletim epidemiológico da evolução da Covid-19.

"Há três tipos de máscaras", sublinhou. "As FFP2 e FFP3 recomendadas para os profissionais de saúde, as máscaras cirúrgicas recomendadas, para dos profissionais de saúde, a quem se dirige a uma instituição de saúde, a pessoas mais vulneráveis, como idosos (com mais de 65 anos) e doentes crónicos e imunodeprimido sempre que saem de casa e alguns grupos profissionais como agentes das forças de segurança, bombeiros, agentes funerários, trabalhadores que fazem entregas ao domicílio, etc.", afirmou Marta Temido.

A nova norma que a DGS diz respeito às "máscaras sociais/comunitárias e não cirúrgicas", como as de pano, anunciou a ministra da Saúde. "Pode ser considerada a utilização deste tipo de máscaras em espaços interiores fechados como supermercados, lojas e transportes públicos, como medida de proteção adicional à lavagem das mãos, distanciamento social e etiqueta higiénica (espirrar ou tossir para o braço)", frisou.

As máscaras sociais/comunitárias e não cirúrgicas "não são recomendadas para profissionais de saúde nem pessoas doentes ou mais vulneráveis", apontou Marta Temido.

Morreram mais 31 pessoas vítimas de Covid-19, nas últimas 24 horas, em Portugal, num total de 535 óbitos, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado, esta segunda-feira, pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Portugal regista agora 16934 casos de infeção, mais 349 do que no ponto da situação apresentado domingo.. Há 277 doentes curados.

A ministra da Saúde, Marta Temido, indicou que 21 das 31 vítimas mortais tinha mais de 80 anos e que a taxa de letalidade subiu para 3,2%. A taxa de letalidade acima de 70 anos é de 11,2%.