Pensar num novo paradigma de competitividade para Portugal face aos desafios da globalização, da internacionalização da economia e das alterações climáticas é o grande objetivo do ciclo de Conferências UA 2030 - Desafios para a Década. Organizadas pela Universidade de Aveiro (UA) para dar resposta aos grandes desafios da Agenda 2030 da ONU, a primeira das conferências, sob o tema da Economia Circular, vai trazer à Academia o Ministro do Ambiente e Ação Climática, João Matos Fernandes.
O encontro realiza-se dia 21 de janeiro, às 10h30, na Sala de Atos, no Edifício Central e da Reitoria da UA.
"Enfrentamos um conjunto de desafios decorrentes da inevitável internacionalização da economia, do crescimento da importância da Sociedade da Informação e do Conhecimento, da aceleração da globalização e das alterações climáticas e do aumento da complexidade, a todos os níveis, das relações entre os povos. Este quadro obriga a definir um novo paradigma de competitividade para Portugal e em especial para as cidades portuguesas responsáveis pela promoção da competitividade e inovação do território. Neste contexto, o papel das instituições do ensino superior é importante e decisivo".
"A necessidade de procurar obter uma convergência estratégica entre os atores do território, sejam os políticos, os estrategas da inovação territorial, os empresários e os universitários, como vetores fundamentais da promoção do desenvolvimento e da globalização da região de Aveiro", levou a Universidade de Aveiro à realização de um ciclo de conferências sobre os grandes desafios da Agenda 2030 da ONU.
A primeira destas conferências será dedicada ao tema da Economia Circular, "enquanto conceito estratégico que assenta na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia". A Economia Circular visa uma ação ampla desde o redesenho de processos, produtos, tecnologias e novos modelos de negócio até à otimização dos recursos. Materializa-se na minimização da extração de recursos, redução de resíduos, maximização da reutilização, aumento de eficácia e desenvolvimento de novos modelos de negócio.
A mudança de paradigma inerente ao modelo de economia circular tem que envolver as organizações, mas também o cidadão, sendo fundamental a consciencialização para a mudança de hábitos, comportamentos e atitudes. É um tema crucial que merece a melhor atenção também das universidades, pelo papel de relevo que estas podem assumir na introdução da componente de inovação nos vários campos de ação implicados neste modelo.
A presença do Ministro do Ambiente e Ação Climática, João Matos Fernandes, "atesta a importância da conferência e o empenho da UA na discussão pública dos temas que irão marcar a agenda do futuro".