A Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, Ana Abrunhosa, realçou esta tarde "uma novidade do Portugal 2020", que se prende com uma sigla aplicada nos documentos base para financiamento "que quase ninguém conhece" e que está relacionada com o facto de todos os projectos apresentados serem alvo de uma "analise de mérito regional muito especifica e rigorosa", para que possam ser aprovados.
"Terão de estar definidas as áreas prioritárias que são nas vertentes da ciência e tecnologia". "São avaliados os domínios de conhecimento e os projectos terão de integrar plataformas de investimento definidas previamente". E, nas candidaturas, "os promotores terão de se inteirar destas novidades para que os projectos não sejam recusados", alertou. (com áudio)
A responsável falava numa conferência promovida na Associação Industrial do Distrito de Aveiro (AIDA) no âmbito dos debates 'Popular 2020', promovidos pelo Banco Popular.
Debateram-se estratégias de crescimento, apoios existentes e os melhores parceiros para fazer crescer os negócios. O 'Portugal 2020' disponibiliza fundos europeus que, depois de investidos, vão criar 13 mil empregos entre os quais cinco mil qualificados.
O Programa Centro 2020 aprovou já centenas de projectos para empresas da Região com um apoio do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional. Destacam-se cinco setores de atividade, que representam 60% do apoio FEDER do Centro 2020 a projetos empresariais da Região: o da metálica (com 31.7% dos apoios), o dos materiais de construção (com 8.4% dos apoios), o da borracha e plásticos (com 7% dos apoios), o da mecânica e eletrónica (com 6.2% dos apoios) e o do têxtil, vestuário e calçado (com 6% dos apoios).