“Serei o que me deres… que seja amor” é o lema da campanha da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens para o mês de abril, Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância, à qual a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Ílhavo (CPCJ) se associa.
Para assinalar esta data, a CPCJ de Ílhavo está a desenvolver diversas atividades reativando a iluminação da cúpula do Edifício Municipal em tons de azul, entre os dias 26 e 30 de abril, em parceria com o Município de Ílhavo.
Alunos das AEC's das escolas do Município vão colocar laços azuis nas janelas das suas casas e junto com os laços levarão um cartão que será entregue aos pais para sensibilizar para a questão dos maus tratos infantis.
Outra das apostas é a leitura de uma história que aborda a temática dos maus tratos na infância, em parceria com a Biblioteca Municipal de Ílhavo, acompanhada de tradução em língua gestual portuguesa, e que será transmitida, no dia 30 de abril, nas páginas da Biblioteca e da CPC de Ílhavo.
Finalmente, no final desta semana, dia 30 de Abril, em parceria com a Terra Nova, o programa “Chá das Cinco” será dedicado ao tema.
O programa de Maria João Azevedo vai contar com as participações de Fátima Teles, Presidente da CPCJ de Ílhavo; Clara Duarte, psicóloga clínica e representante das IPSS’s de carácter residencial na CPCJ de Ílhavo, e da Enfermeira Custódia Horta, representante do Ministério da Saúde na CPCJ de Ílhavo.
A Campanha do Laço Azul começou nos EUA quando uma avó amarrou uma fita azul à antena do seu carro.
O objetivo seria que as pessoas se questionassem sobre este símbolo. Assim, teve a oportunidade para explicar que este laço simbolizava os maus tratos aos seus netos, que no caso do seu neto resultaram em morte.
E porquê azul? Porque apesar do azul ser uma cor bonita, esta avó não queria esquecer os corpos batidos e cheios de nódoas negras dos seus dois netos.
O azul servir-lhe-ia como um lembrete constante para a sua luta na proteção das crianças contra os maus-tratos.
“Esta história demonstra-nos a preocupação de um único cidadão pode despertar a consciência de todos relativamente aos maus-tratos contra as crianças, a sua prevenção e a promoção e proteção dos seus direitos”, refere a CPCJ de Ílhavo.