A Ciclaveiro quer mais mobilidade sustentável no Plano de Resiliência.
Esta associação participou na consulta pública aberta pelo Governo ao Plano de Recuperação e Resiliência.
Apresentou contributos na área da Mobilidade Sustentável, na dimensão da Transição Climática por entender que os modos ativos de mobilidade (andar a pé e de bicicleta) “são determinantes na mudança indispensável à construção de cidades mais saudáveis e comunidades mais resilientes”.
As propostas defendem medidas no âmbito da mobilidade escolar, planeamento e construção de infraestrutura para o uso da bicicleta, incentivos à colocação de estacionamentos seguros para bicicletas junto de comércio, serviços, escolas, zonas residenciais e zonas de interface com o transporte público, incentivos à produção industrial da bicicleta, à sua aquisição e manutenção e incremento de medidas de segurança rodoviária de proteção dos peões e dos utilizadores da bicicleta.
O coletivo pela mobilidade diz que faltam referências a esta realidade no documento que vai orientar investimentos até 2026.
“Face a total ausência de medidas de investimento na bicicleta no PRR, a Ciclaveiro reclamou que se faça uma aposta sustentada na mobilidade ciclável e a adoção de medidas desincentivadoras do uso do automóvel particular, para que se conseguir uma redução significativa de custos económicos com importações, infraestruturas rodoviárias, congestionamentos, sinistralidade rodoviária e sistema público de saúde, de custos ambientais com redução de consumo de combustíveis fósseis, emissões de gases poluentes e de poluição sonora, e de custos sociais com aumento de qualidade de vida, reforço de laços comunitários, impulso do comércio local, redistribuição do uso do espaço público, reabilitação das cidades e cidadãos mais solidários e resilientes”.