O Centro Hospitalar do Baixo Vouga decidiu encerrar a cirurgia de ambulatório para reforçar as equipas afetas às enfermarias Covid.
Considerando o grande volume de doentes com a Covid-19 internados no Centro Hospitalar do baixo Vouga e a pressão da procura no Serviço de Urgência nos últimos dias, bem como a previsão de aumento da procura, atendendo à situação epidemiológica da Região de Aveiro, o Conselho de Administração, depois de ouvido o Grupo de Trabalho de Gestão do Plano de Contingência COVID- 19, decidiu cancelar a atividade cirúrgica da Unidade de Ambulatório, a funcionar no Hospital de Águeda, por um período de 15 dias, já a partir da próxima segunda-feira, dia 11 de janeiro.
Em simultâneo cancela, durante o mesmo período, a atividade de pequena cirurgia no Hospital de Estarreja.
“Estas medidas permitem libertar profissionais (médicos, enfermeiros e assistentes operacionais) para reforçar as equipas afetas às enfermarias COVID, cujo número de camas tem vindo também a aumentar”.
À data de ontem estavam já alocadas 5 enfermarias para doentes COVID, num total de 100 camas, às quais acrescem 10 camas de cuidados intensivos.
O número de camas para doentes não COVID a necessitar de internamento, face à crescente atividade do Serviço de Urgência, também já está a ser acautelado.
Ontem foram abertas 10 camas suplementares no Hospital de Aveiro e 3 camas suplementares no Hospital de Águeda.
A administração diz que perante a evolução da pandemia a atual conjuntura obriga a uma “monitorização constante” dos fluxos da procura, de forma a responder, com medidas diárias, à evolução da situação.
Ontem era notícia o desgaste de profissionais de saúde já em situação extrema pelo esforço empregue e pela capacidade de resposta pontualmente diminuída pelo afastamento de profissionais com Covid ou isolamento profilático.