O Centro de Artes de Águeda apresenta a “A Peça para Dois Atores”, encenada por Diogo Infante e interpretada por Luísa Cruz e Miguel Guilherme.
Uma peça de Tennessee Williams que nos fala de saúde mental e de confinamento forçado.
Uma narrativa trágico-cómica com dois nomes consagrados do teatro nacional em palco às 21h30.
A peça foi levada a cena pela primeira vez em 1967, em Londres, e foi considerada pelo próprio como a sua peça mais bonita desde “Um Elétrico Chamado Desejo”.A narrativa encerra uma peça dentro de uma peça.
Dois irmãos, ambos atores, que andam há demasiado tempo em digressão, são abandonados pela restante companhia e vêem-se confrontados com uma plateia que aguarda pela representação de A Peça para Dois Atores.
À medida que a peça dentro da peça se desenrola, a linha entre a realidade e a ilusão torna-se cada vez mais ténue e os irmãos são obrigados a lidar com os seus próprios fantasmas, num jogo trágico-cómico que os conduz ao limite.
Parcialmente autobiográfica, a relação dos irmãos é uma reminiscência da própria relação de Williams com a sua irmã, Rose, que passou grande parte da sua vida numa instituição psiquiátrica e de quem ele era muito chegado.
Diogo Infante admite tratar-se de um trabalho especial na sua carreira (com áudio)