Terminada a investigação aos casos de toxinfeção, resultado do consumo de broa, foi decretado o fim da recomendação de não consumo.
Direção-Geral da Saúde, Autoridade de Segurança Alimentar e Económica e Direção-Geral de Alimentação e Veterinária já informaram que deixa de vigorar a recomendação de não consumo de broa de milho nas áreas antes consideradas de risco, nos distritos de Aveiro, Leiria, Santarém e Coimbra.
Deixaram de existir casos suspeitos e as autoridades revelam que as análises feitas detetaram presença de atropina e escopolamina em "níveis muito elevados", resultado compatível com o quadro clínico apresentado pelos casos.
Cidadãos chegaram mesmo a ser internados.
Os dados recolhidos demonstram haver fortes indícios de contaminação das farinhas com sementes de plantas do género Datura, popularmente conhecida como "castanheiro do diabo", infestante que pode estar presente nos campos de milho.
“A contaminação por sementes desta infestante pode ocorrer durante a colheita do milho”, revelam as autoridades.
A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária vai elaborar uma recomendação técnica, a difundir pelos produtores de milho, para um melhor controlo desta infestante nos campos e após colheita.