Teatro, música, exposições, reflexões e debates, dança e stand up comedy. Estas são algumas das propostas da programação cultural do Centro das Artes e do Espetáculo de Sever do Vouga para os próximos quatro meses.
A temporada encerra com uma grande festa ao ar livre, a celebrar a vida através das Artes.
Os Capitão Fausto regressam a Sever do Vouga, na noite de 3 de maio, para apresentar “A Invenção do Dia Claro”, o seu quarto disco de originais, lançado este ano.
O ciclo de cafés-concertos, com entrada gratuita, é outra das propostas musicais e traz três convites imperdíveis. Na noite de 24 de abril, o punck-rock dançável e mordaz dos Baleia Baleia Baleia, seguido do instrumental dos Urso Bardo, que apresentam o seu mais recente trabalho, “Vida e Morte de D. Antónia”, na noite de 24 de maio.
A fechar (21 de junho), o one man band, Rui Rodrigues, traz o indie e pop do projeto Casuar.
Na música, destaque ainda para o concerto de Vitorino Salomé e sexteto, na noite de 1 de junho e a homenagem a Erik Satie, compositor francês, através de um concerto comentado (16 e 17 de maio) para alunos e professores do 1.º ciclo pela pianista Joana Gama que, na noite de 17 de maio, apresenta as obras de Erik Satie e outros compositores num recital de piano.
O Festim, Festival Internacional de Músicas do Mundo, regressa com as diferentes sonoridades do mundo, em parceria com a d’Orfeu Associação Cultural.
Na noite de 22 de junho, Rocío Marquez (Espanha) reinventa a arte do flamenco e o respeito pela tradição e a 6 de julho, superando os limites dos instrumentos de cordas, os Volosi (Polónia) criam músicas modernas e atraentes que escapam à categorização.
Pedro Tochas vai ao Centro das Artes partilhar o que descobriu e ainda quer descobrir, numa avaliação do que é ter 45 anos na sociedade atual, em Descobrimentos, stand up comedy e histórias, marcado para a noite de 11 de maio.
Inserido no novo teatro documental, aliando a experiência artística à investigação académica, Libertação (27 abril), teatro documental da Companhia Hotel Europa, aborda a questão mais traumática da história recente portuguesa, a Guerra do Ultramar.
No dia anterior (26 de abril), há debate com o criador André Amálio. Do convite lançado à comunidade para falar de amor, resulta a peça Amor em Shakespeare, em que 16 severenses sobem ao palco nos dias 25 e 26 de maio. O texto, adaptado da obra de William Shakespeare, é escrito por Jorge Louraço Figueira e a encenação está a cargo de Joana Figueira.
No dia 1 de junho, é inaugurada a segunda edição da exposição coletiva Memórias. Com recurso a fotografia, pintura, escultura, ilustração, vídeo, design, instalação, artesanato e escrita, pretende-se, a partir de memórias reais ou fabricadas, (re)construir a história coletiva de Sever do Vouga.
Antes, estará patente no foyer do Centro das Artes, a exposição Paisagem e Corpo, de Gonçalo Furtado, entre os dias 18 de abril e 26 de maio.
Na dança, a proposta é para toda a família com o espetáculo instalação Junto, do Coletivo Lagoa, dirigido a crianças até aos 5 anos de idade, que propõe um tempo para pousar e tecer o amor entre quem vai crescendo lado a lado nesta grande aventura que é a vida.
A pensar no bem-estar dos mais crescidos, foi um criado um ciclo de sessões especiais: Meditação e Movimento Integrativo (19 de abril, 14 de junho e 5 de julho), Oficina de Inteligência Emocional (20 de abril, 4 e 18 de maio, 15 e 29 de junho e 6 de julho) e Yoga (20 de abril, 4 e 18 de maio, 15 e 29 de junho e 6 de julho).
A temporada encerra com o Nós em Festa, a 14 de julho, num encontro fora de portas, que celebra a vida através das Artes.
Logo de manhã, trompetes, guitarras e bombos, da Banda às Riscas, vão percorrer as ruas de Sever do Vouga. Um percurso artístico literário, dirigido por Marina Plácido, a ser realizado de manhã e à tarde, irá abordar a relação entre natureza e literatura.
Junto à Naturália, instalação com telas desenhadas e bordadas com elementos da natureza, com direção artística de Vera Alvelos, haverá uma performance (19h00), a não perder.
À noite, a festa continua e o grupo Segue-me à Capela (21h30) viaja pelo património musical do nosso território. A encerrar o dia de festa, os Sampladélicos viram o mundo do avesso com o seu trabalho de dj e vj.