O futuro complexo de campos de treinos do Estádio Municipal de Aveiro poderá estar pronto até final do ano 2020 e passa a ser casa do Beira-Mar considerada pilar de sustentabilidade para o clube aveirense.
A obra de 3 milhões de euros foi lançada, hoje, mas já está no terreno, num investimento autárquico que conlui o acerto de contas com o Beira-Mar que vem do período anterior ao Euro 2004.
Projeto em execução numa área de 35 mil metros quadrados, com quatro campos, que inclui dois de futebol de 11, um de futebol 7, e um de relva natural com medidas de futebol de 9.
O projeto integra um edifício de 1500 metros quadrados e uma bancada para mil pessoas.
Ribau Esteves apresentou o complexo e relembrou a história de um passado de incumprimentos que se “enterra” com esta obra (com áudio).
“Que vida ficou no estádio? Não veio vida nenhuma”, considerou o autarca que vê no Euro 2004 o princípio de algo que demorou a concretizar.
E o futuro passa por novos investimentos numa verdadeira aldeia desportiva com piscinas e pavilhão.
“O pavilhão fica no topo dos campos. Há área reservada para a piscina logo a seguir. Metade do estacionamento é para pavilhão e piscina. Vamos reduzir o estacionamento nesta área. Em baixo fica a aldeia do futebol da AFA. Os terrenos são contíguos”.
No dia de apresentação do projeto, Ribau Esteves e Hugo Coelho assinaram o protocolo de apoio financeiro no valor de 83.500 euros.
Mais um momento histórico atendendo aos anos de impossibilidade do clube se candidatar a apoios devido aos processos que envolviam a SAD até ser extinta.
Hugo Coelho recorda um clube de casa às costas que sonha há duas décadas com este tipo de estrutura (com áudio).
“Andamos há 20 anos com a casa às costas. É um complexo para 600 pessoas, dos petizes aos veteranos. O clube está a crescer. Temos 15 modalidades e seis delas já estão no estádio. O complexo de campos de treinos é a possibilidade de ter um clube”.
Com o complexo da Associação de Futebol de Aveiro já em marcha e com o complexo de Taboeira logo ali ao lado, Arménio Pinho afirmou-se confiante nos frutos da boa vizinhança com estruturas de elevado nível.
O presidente da AFA diz que a primeira fase da obra está quase concretizada. Esta semana reúne com a direação da Federação para perceber prioridades no apoio aos clubes e definir calendário para nova etapa.
Lembra a figura de Mário Duarte, comum ao Beira-Mar e à AFA, como primeiro presidente, e diz que os complexos contíguos ao novo estádio honram essa memória do desportista (com áudio)