Numa iniciativa conjunta da Embaixada da República Popular da China em Portugal e do Instituto Confúcio da Universidade de Aveiro (IC-UA), a exposição “Uma Faixa, uma Rota”, que já esteve na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, estará no edifício da Reitoria da Universidade de Aveiro (UA).
Abertura de exposição esta terça na presença do Embaixador da China e do Reitor da UA.
Às 14h30, haverá “Dança do Dragão”, pelo Yin Long Demo Team (equipa de Artes Marciais do Instituto Confúcio da Universidade de Aveiro), intervenções do Reitor da Universidade de Aveiro, Paulo Jorge Ferreira, e do Embaixador da República Popular da China, Cai Run.
Segue-se a entrega dos prémios do Concurso “Uma Faixa, Uma Rota” e a inauguração da Exposição.
A iniciativa "Uma Faixa, Uma Rota", originada a partir do legado da antiga Rota da Seda, dirige-se a países Asiáticos, Europeus e Africanos, e visa construir uma rede que interligue estes continentes.
Mais de 100 países e organizações internacionais têm apoiado e participado, de forma dinâmica, nesta iniciativa. Baseando-se no princípio de crescimento mútuo através de diálogos e cooperações, a iniciativa "Uma Faixa, Uma Rota" tem como objetivo impulsionar um desenvolvimento conjunto entre os países e regiões ao longo da rota, assim como promover a construção de uma comunidade de interesses e destinos partilhados.
A iniciativa, avaliada em 900 mil milhões de dólares, contempla a construção de uma rede de portos, estradas, caminhos-de-ferro, oleodutos e gasodutos, centrais elétricas e outros projetos de desenvolvimento de infraestruturas entre as regiões, criando assim a zona económica mais extensa do mundo.
Portugal é o ponto de partida da antiga Rota Marítima da Seda na Europa. Atualmente, a iniciativa "Uma Faixa, Uma Rota" tem proporcionado novas oportunidades para a cooperação pragmática entre a China e Portugal em vários domínios.
A proposta de criação de uma nova faixa económica e de uma rota marítima, que reativem as antigas Rotas da Seda e liguem a Ásia à Europa e a África, foi apresentada pelo Presidente Chinês, Xi Jinping, num discurso no Cazaquistão, em setembro de 2013.
Carlos Morais, do Instituto Confúcio, da UA, refere a dimensão cultural e económica deste movimento assumido pela administração chinesa (com áudio)