Revolucionar a monitorização do ritmo cardíaco, fazer a gestão da dosagem de radioterapia em tempo real, diagnosticar e tratar doenças oculares de forma não invasiva e criar tecidos com biossensores para melhor a performance desportiva. São estas as inovações tecnológicas, na área da saúde, que estão a ser desenvolvidas no âmbito do projeto Aveiro 5G Challenges, que desafiou empreendedores nacionais e internacionais a apresentarem soluções tecnológicas baseadas no 5G.
Blankit, Nu-Rise, VideoOculograph e Biometric integram o grupo dos 10 finalistas da primeira edição do Aveiro 5G Challenges. Estas quatro startups encontram-se agora na fase de mentoria, dinamizada pela Beta-i, ao mesmo tempo que a recebem apoio técnico disponibilizado pelos stakeholders da iniciativa, para desenvolverem os seus projetos na área da saúde, fazendo uso da tecnologia 5G.
Blankit: A start-up mexicana Blankit, sob o compromisso de “tornar as casas e os hospitais mais inteligentes melhorando a oferta ao nível de saúde”, está agora no processo de desenvolvimento de um monitor de ECG Holter. Este aparelho fará uso da tecnologia 5G para monitorizar e analisar o ritmo cardíaco.
Nu-Rise: A Nu-Rise, pretende elevar a tecnologia de radioterapia ao próximo nível. A startup portuguesa está a desenvolver uma tecnologia que vai permitir aos médicos, em tempo real, ver o impacto das doses administradas, dando a possibilidade de ajustar o tratamento, sempre que necessário.
VideoOculograph: Diretamente da Rússia para Aveiro, a ViodeoOculograph vem desenvolver a primeira solução que permite fazer um diagnóstico, altamente preciso, de um determinado número de doenças oculares, sem existir qualquer contacto com o olho, bem como o tratamento não invasivo das patologias, através de abordagens que recorrem à inteligência artificial e ao machine learning. Esta tecnologia também inclui um detetor de mentiras funcional, que funciona através da captação dos movimentos involuntários dos olhos e das pupilas.
Biometric: A italiana Biometric está dedicada à produção de um têxtil com biossensores, capazes de analisar a transpiração dos atletas, com o objetivo de melhorar a sua performance. Através da análise realizada pelo biossensor incorporado no têxtil, será possível determinar os níveis de hidratação de cada atleta. Com a ajuda de uma aplicação para smartphone, será possível comunicar, em tempo real, os parâmetros biológicos do suor e informar o seu utilizador sobre quando e como se hidratar.
Após a fase de desenvolvimento e formação aguarda-se o momento da apresentação pública, a dinamizar em outubro, das 10 start-ups que apresentaram as suas soluções nesta que é a 1ª edição do Aveiro 5G Challenges.
O projeto Aveiro STEAM City é cofinanciado pelo Fundo de Desenvolvimento Regional – FEDER, através do programa Urban Innovative Actions. O seu investimento global é de 6.115.915€ com o apoio FEDER 4.892.732€.