O Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga garante que o Plano de Contingência aplicado aos momentos de maior afluxo na Urgência está a ser monitorizado e que nos momentos mais críticos "não ultrapassou as sete horas de espera" para casos menos graves.
Aurélio Rodrigues afirma que há mecanismos de resposta pensados para períodos críticos e que estão a funcionar. (com áudio)
O Presidente do Concelho de Administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga assumiu, esta quinta, durante a apresentação do programa de aniversário da criação do Centro Hospitalar, que o Bloco Operatório do Hospital Visconde de Salreu em Estarreja é para recuperar "num projeto paralelo ao que está em curso para a unidade de cuidados paleativos". Ao fim de três anos de operação, a Administração adianta que o espírito de equipa "se vai solidificando". As comemorações decorrem de 2 a 9 de Março.
Aurélio Rodrigues afastou a hipótese de um novo Hospital em Aveiro e disse contar que, até 2018, estejam reabilitados os Hospitais de Estarreja e Águeda. "Temos no Hospital Infante D. Pedro (Aveiro) uma estrutura física que carece de muitos investimentos e na fase que o país atravessa não temos a veleidade de construir um novo Hospital de raiz, pelo que teremos de ter um modelo de desenvolvimento numa ótica de sustentabilidade", disse. Já quanto às outras duas unidades do Centro Hospitalar do Baixo Vouga, o Hospital Visconde de Salreu, em Estarreja, e Hospital Conde de Sucena, em Águeda, o Presidente da administração do CHBV disse que a sua reabilitação "é um processo irreversível". Falando na apresentação do programa do 4.º aniversário do Centro Hospitalar, Aurélio Rodrigues aproveitou a presença dos jornalistas para dar conta da evolução das estruturas físicas das três unidades, reafirmando que no caso de Aveiro o Hospital deverá ser mantido e, eventualmente ampliado.
No caso do Hospital de Estarreja, além da construção da unidade de cuidados paliativos cujas obras estão no início, reafirmou a intenção de construir um novo Bloco Operatório, numa segunda-fase. "Faz parte da estrutura funcional do Hospital ter Bloco Operatório e faz-nos falta: a produção cirúrgica de ambulatório tem vindo a ter um crescendo notável, em resultado do processo de integração. Neste momento temos concentrada em Águeda a cirurgia de ambulatório, mas os períodos dos dois blocos operatórios estão praticamente tomados, pelo que o bloco de Estarreja virá na altura adequada para continuarmos a crescer na área da cirurgia de ambulatório", disse.
Já quanto ao Hospital de Águeda, Aurélio Rodrigues adiantou que a reabilitação vai começar pelo serviço de Urgência, projeto que terá financiamento e resulta de um processo em parceria com a Câmara e com a Misericórdia, proprietária do património.
Notícia: Terra Nova e Lusa