O diretor clínico do Centro Hospitalar do Baixo Vouga reconhece a importância de alertar os utentes da pressão instalada na urgência do Infante D. Pedro numa altura em que o pico da gripe promete dificuldades adicionais.
Os tempos de espera na urgência hospitalar têm dado origem, a queixas a propósito da permanência de utentes em macas durante horas e até dias no serviço.
Frederico Cerveira falou ao programa “Hospitalidades Zona +”, produzido pelo Centro Hospitalar, com emissão na Terra Nova, para admitir que depois do verão a afluência às urgências subiu de forma acentuada e os serviços estão em dificuldades admitindo-se agravamento com o pico da gripe (com áudio)
Os hospitais do Serviço Nacional de Saúde já ativaram quase um terço das camas previstas nos planos de contingência para o inverno numa ação para mitigar os efeitos da procura em fase aguda nos cuidados exigidos pelas doenças respiratórias.
Esse número poderá subir nas próximas duas semanas tidas como cruciais no pico da gripe.
As urgências que funcionam, muitas vezes, sob pressão entram em fase crítica e nalguns casos fala-se mesmo em cenário “caótico”.
A gestão de acompanhamentos é um dos temas sensíveis e também neste caso a direção clínica apela à compreensão dos familiares dos utentes (com áudio)