Aprovado o contrato de urbanização do projeto “Foz de Prata” para construção nos terrenos localizados a poente da Avenida Dr. Carlos Candal e no topo poente da Avenida da Força Aérea.
A frente da cidade para a A25 vai ganhar densidade.
Depois de ter surgido, no início do ano, a informação sobre o empreendimento, agora chega o momento em que se avança para a conclusão da fase administrativa.
Aprovados os projetos de obras de urbanização e garantida a emissão do alvará de loteamento necessário à concretização de uma nova solução urbanística para os terrenos a poente da Avenida Dr. Carlos Candal e no topo poente da Avenida da Força Aérea.
O projeto conhecido como “Foz de Prata”, da autoria do arquiteto aveirense Ricardo Vieira de Melo, a cargo da empresa Canal Capital, alberga uma área global de construção de 50.017,75 m2, que se traduz na criação de 400 fogos de habitação, 272 lugares de estacionamento público, uma média superfície comercial com 1870 m2 e um Hotel que ocupará 11.600 m2.
A autarquia realça a importância do investimento por acabar com áreas de passivo ambiental e que permitiu, desde logo, limpar a área de um edifício devoluto que nunca foi terminado (com áudio).
Em taxas, a autarquia garante cerca de 400 mil euros e há, ainda, obras que serão suportadas pelos promotores.
Existe um contrato de urbanização que vai abrir caminho a investimento misto, da autarquia e do promotor, num contributo para a organização de toda a área, nomadamente com a abertura de um novo arruamento.
Serão dois anos de obras para dar corpo a um projeto que promete revolucionar a frente da cidade voltada para o canal de São Roque.O próprio canal será prolongado no âmbito de ações já pensadas pela autarquia.
O PS diz que falta conhecer mais dados sobre esse prolongamento e o que se vai passar no final canal para se perceber como se enquadram as obras da nova urbanização.Rui Soares Carneiro admitiu virtudes no projeto e questionou apenas a forma como se vão articular dinheiros públicos e privados, nomeadamente na criação de um arruamento (com áudio)
Na resposta, o autarca de Aveiro explica que o novo arruamento já estava a ser desenhado pela autarquia e que é de elementar justiça partilhar esses custos.
Reclama, para si, a liderança política que melhor defendeu o interesse público do Município na gestão de parcerias com privados.
Ribau diz que Aveiro fica a ganhar com esta operação (com áudio)