Ribau Esteves espera que ferry Salicórnia, construído no Seixal, funcione como estímulo para o fortalecimento da indústria naval em Portugal.
A Câmara de Aveiro admite que a construção de um navio moderno para as travessias entre São Jacinto e o Forte da Barra foi uma opção política ousada pelo valor investido que ronda os 7 milhões de euros mais o valor dos sistemas de carregamento numa operação de 9 milhões.
O “Salicórnia” é a primeira embarcação desta tipologia em Portugal e poderá “fazer escola”.
O autarca de Aveiro assumiu esse elemento como marca distintiva, símbolo de sustentabilidade (com áudio)
Ribau quis deixar, ainda, recado sobre a necessidade do país valorizar o conhecimento instalado na reparação e construção naval.
E ao Governo lembrou que o Creoula, navio da Marinha e antigo lugre bacalhoeiro, espera investimento do país para salvar património que é material mas também imaterial (com áudio)
Luís Nagy, Presidente do Conselho de Administração do Grupo ETE, destacou a importância deste investimento para o setor da construção naval.
Acredita que fica como marca do que é possível fazer para relançar a atividade num elogio às capacidades instaladas.
Mas alertou para as dificuldades do setor que é confrontado com escassez de recursos (com áudio).
A embarcação, que integrará a operação AveiroBus, representa um investimento global de 6 milhões de euros com 2 milhões de euros de fundos europeus.
O navio tem capacidade para transportar 260 passageiros e 19 viaturas.
Após a cerimónia, o Ferryboat inicia viagem para Aveiro, com chegada prevista à Barra de Aveiro na manhã de domingo, 29 de outubro (sujeita às condições marítimas e climatéricas).
A embarcação ficará nesse local em testes de navegação e de carregamento até ao momento da sua inauguração oficial, que anunciaremos proximamente.