Depois das queixas e acusações de “bloqueio” da ASPEA contra a Câmara de Aveiro, a propósito da consulta dos documentos do projeto LIFE PAYT, a Associação de Educação Ambiental já analisou os documentos depois da intervenção da Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos.

Este projeto de gestão dos consumos de lixo avalia as práticas com acesso a contentores por “chave electrónica”.

A ASPEA pretendia saber qual a redução dos resíduos por agregado familiar, previsto em 30% e até 40% nas zonas onde o projeto piloto está a ser implementado; qual o aumento das taxas de reciclagem de embalagens; quais os dados sobre o aumento da compostagem caseira na zona do projeto piloto e no município; como decorre o processo para modernizar e otimizar a recolha de resíduos através de introdução de equipamentos de software e hardware esperando uma redução das emissões de CO2; que ações foram realizadas para aumentar a sensibilização através do portal dos cidadãos, providenciando informação económica e ambiental e qual a avaliação do impacto do projeto a nível ambiental, social e económico.

Outros dos interesses da ASPEA é conhecer o nível dos efeitos sociais do projeto quanto à criação de emprego.

Quercus e LPN são entidades parceiras e a ASPEA quer saber se há “evidências da sua ação neste projeto e se foram envolvidas ONGs”.

A Associação Portuguesa de Educação Ambiental defende que o acesso aos dados qualitativos e quantitativos do projeto é decisivo para se avaliar a sua evolução. Já pediu para voltar ao dossiê salientando que há documentos ainda por consultar.