A APARA diz que os pescadores da ria de Aveiro podem respirar de alívio com a segunda análise às águas da ria que permite a reclassificação da zona RIAV1 da classe C para a classe B garantindo acesso aos moluscos.
Acompanhando desde o inicio a alteração de estatuto sanitário das espécies de moluscos bivalves berbigão e ameijoa-macha para Classe C da ZDP RIAV1 no passado dia 04/12/2020 e a consequente interdição temporária da sua comercialização destinada ao consumo humano, pelo motivo das amostras apresentarem valores microbiológicos incompatíveis com a classificação B, a Associação de Pesca Artesanal da Região de Aveiro deu conta dos resultados da 2ª amostra colhida no dia 28 e com resultado negativo nos parâmetros utilizados para avaliar a contaminação por E. coli e coliformes fecais.
Esta alteração e classificação sanitária para a Classe B da espécie berbigão será oficialmente comunicada e divulgada pelo IPMA durante o dia.
“Continuaremos a acompanhar atentamente a evolução do resultado das amostras da ameijoa-macha no RIAV1 que se irá manter temporariamente em estatuto sanitário de Classe C, até reunir as condições para a sua reclassificação”.
A Direção da APARA agradeceu publicamente à DGRM, à SEP e em particular ao IPMA, a “disponibilidade e a colaboração prestada no desenrolar deste processo”.
“Ao longo deste processo fomos constantemente caluniados e acusados da falta de envolvimento, contudo e tendo em consideração a extrema importância da comercialização destas espécies de bivalves (berbigão e ameijoa-macha) para o rendimento dos pescadores/mariscadores, tudo foi feito para a reposição do estatuto sanitário de classe B. A APARA é uma organização de produtores, reconhecida como tal desde 2008, sendo que todos os seus associados e aderentes são obrigatoriamente Pescadores/Produtores que designadamente têm embarcação de pesca profissional”.