A presidente da Câmara Municipal de Anadia, Maria Teresa Cardoso, esteve reunida, com o Diretor do Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Vouga, Pedro Almeida, para abordar o funcionamento das Unidades de Saúde de Anadia, designadamente de Avelãs de Cima e de Avelãs de Caminho.
A reunião de trabalho contou ainda com a vereadora da Câmara Municipal, Jennifer Pereira, com o Pelouro da Saúde e com os presidentes de Junta de Freguesia de Avelãs de Caminho e de Avelãs de Cima, Lúcia Rodrigues e Manuel Veiga, respetivamente.
O encerramento de algumas Unidades de Saúde, por força da pandemia, que levou ao ajustamento do funcionamento, a saída de alguns profissionais médicos pela via da aposentação e a dificuldade da sua substituição, seja através da colocação por mobilidade ou por concurso, condicionando assim a reabertura e o natural funcionamento das Unidades de Saúde, foram alguns dos assuntos abordados neste encontro.
Pedro Almeida referiu que os próximos anos, em Anadia, “vão ser muito conturbados”, pois, “continuamos a ter médicos a solicitar a aposentação e os concursos para preencher esses lugares nem sempre coincidem com as datas de saída dos médicos”.
A proposta apresentada pelo ACES Baixo Vouga, para colmatar esta lacuna nas Unidades de Saúde, passa por assegurar todos os cuidados médicos a idosos, hipertensos e diabéticos, assim como a grávidas e crianças.
Para o efeito, os serviços das Unidades terão de funcionar com horários mais reduzidos, ajustados às respostas a prestar, dentro dos condicionalismos existentes.
Note-se que a Unidade de Saúde de Avelãs de Cima sofreu, recentemente algumas adaptações para a melhoria das condições de segurança, tendo as mesmas sido realizadas por sugestão do ACES Baixo Vouga, de forma a ser possível ajustar o funcionamento dos cuidados de saúde com as exigências que se impõem ainda neste período de restrições por força da pandemia.
As obras contaram com o apoio do Município de Anadia e da Freguesia de Avelãs de Cima.
Pedro Almeida salientou ainda que, com esta intervenção, o edifício fica preparado, caso seja necessário, para receber situações relacionadas com a pandemia da Covid-19, uma vez que, está dotado das condições necessárias, designadamente com circuitos próprios.
Maria Teresa Cardoso, salienta que “as soluções encontradas não são as ideais, mas esperamos que, ainda nos próximos dias, se encontrem outras alternativas para garantir a continuidade dos serviços a prestar, bem como a continuidade do funcionamento destas Unidades de Saúde”.