Álvaro Garrido explica que a saída do Museu Marítimo de Ílhavo estava a ser trabalhada e a atividade ia sendo reduzida por falta de disponibilidade.
Esclarece que não se deve à responsabilidade editorial que terá no projeto do centro da história do bacalhau, a edificar em Lisboa.
O consultor sentiu essa necessidade de esclarecer os contornos da saída pelo “grande respeito e admiração que tenho pela Câmara Municipal de Ílhavo e pelo seu Presidente”.
Justifica essa alteração com a vida académica – está à beira de passar ao estatuto de professor catedrático – e diz que fica patente a “impossibilidade de continuar a colaborar com o MMI, ainda que residualmente”.
“Quanto ao centro de interpretação do bacalhau de Lisboa, projecto em desenvolvimento por iniciativa da Associação de Turismo de Lisboa, assume com os promotores, há vários meses atrás, o compromisso de comissariado científico, o que implica a redação de alguns textos e a revisão de conteúdos. Nada mais do que isso. Esse trabalho de autoria não terá qualquer regularidade nem significado institucional apenas isso, tal como transmiti ao Senhor Presidente da CMI há meses atrás”.
O consultor diz que “não há absolutamente nenhuma relação” entre a saída do Museu e a entrada no projeto do centro da história do bacalhau.
“O contributo que já dei e que irei dar ao centro de interpretação do bacalhau é meramente de autoria de alguns conteúdos, tal como já fiz, em idênticos temas, para várias instituições portuguesas e estrangeiras”.