Albergaria já tomou posição sobre os dois possíveis traçados para a Alta Velocidade e optou por defender o traçado A como aquele que comporta menos impactos para o território.
A posição foi assumida na fase de consulta pública.
Para o Município liderado por António Loureiro, o traçado A tem a vantagem de assentar em opções de 2008 que já tinham colocado medidas restritivas ao nível de novas construções.
Ainda assim, a autarquia considera “imperativo que sejam tomadas medidas reforçadas de mitigação do impacto do traçado de alta velocidade nas zonas habitacionais de São João de Loure, São Marcos, Sobreiro e Soutelo da Branca”.
Nos dois traçados propostos há, segundo a autarquia, “enorme impacto visual, acústico e ambiental”.
Ainda assim, a maior preocupação passa por salvaguardar valores do património arqueológico ainda sob estudo.
Da oposição, ouviu-se a voz do PSD a dizer que os vereadores não foram tidos em conta para uma tomada de posição “alargada e unânime”.
Pedem a defesa do projeto anterior que contemplava uma estação ferroviária de Alta Velocidade no concelho.
“Esta estrutura permitiria potenciar o concelho no eixo ferroviário Lisboa-Porto, com ligação ao eixo rodoviário Aveiro-Viseu e, mitigar a sua inserção no espaço do concelho pelas interferências na atual vida das populações e património local”.
Pedem ainda que a autarquia defenda o “traçado mais favorável e causador de menor impacto às populações e integridade do território” e apoie todos quantos possam vir a ser lesados pela decisão definitiva tomada.