A Câmara de Águeda acredita que o projeto para a instalação de uma central fotovoltaica, num corredor entre Águeda, Mórtagua e Anadia, pode ajudar a mitigar os efeitos negativos dos fogos florestais.
Jorge Almeida, autarca de Águeda, disse ao jornal Soberania do Povo que essa central permite “interromper uma mancha continua de eucaliptos”, o que do “ponto de vista da contenção de incêndios é uma boa medida”.
A consulta pública decorre até 7 de fevereiro no âmbito do Estudo de Impacte Ambiental.
Este projeto para a colocação de quase 90 mil painéis fotovoltaicos vai ocupar uma área com cerca de 147,56 hectares próximo da serra do Caramulo.
O Projeto divide-se entre as regiões de Aveiro e Coimbra (central e linha elétrica), mais concretamente no concelho de Águeda (central fotovoltaica), Anadia (central fotovoltaica e linha elétrica) e Mortágua (central e linha elétrica).
A Central Fotovoltaica terá uma potência de 47 MW, estimando-se uma produção média de cerca de 83 GWh.
Será fundamentalmente formada por painéis geradores solares, inversores e postos de transformação, cuja produção elétrica será coletada numa subestação que elevará a tensão de 30 kV (MT) a 60 kV (AT) para então transportá-la através de uma linha elétrica de 60 kV a ser construída (projeto associado).
A energia gerada será coletada numa subestação própria elevadora de 30/60 kV, da qual partirá a linha aérea, a 60 kV, que permitirá a injeção da produção na Subestação de Paraimo (REN).