A Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro, mais conhecida por ADASCA, completou no passado dia 6 do corrente mês 12 anos de existência e no dia em que celebra o aniversário o presidente da direção fala em “doze anos de tribulações, lutas, incompreensões, ultrapassando alguns obstáculos para chegar até aqui, com os resultados alcançados que pouco nos satisfaz”.
Este sábado há festa na sede no mercado de Santiago e Joaquim Carlos não esconde que a ambição era ter chegado mais longe.
“Reconhecemos que podíamos ter ido mais além, assim tivéssemos mais apoios. Sim, em vez de apoios, foram-nos levantados condicionalismos, limitando as nossas actividades, sendo o Centro de Sangue e Transplantação de Coimbra uma das entidades visadas, o que nos coloca numa situação de embaraço, na medida em que, é com o ele que estamos condenados a trabalhar”.
No rol de críticas defende que era importante garantir acesso ao campus universitário.
“Porque razão continua a bloquear a entrada da ADASCA no Campus Universitário da Universidade de Aveiro, com quem mantemos um protocolo há uns anos, onde se podia aumentar o universo de dadores jovens? Que interesses existem neste impedimento? Face a tudo isto não acreditamos que a necessidade de sangue seja assim tão preocupante, talvez se trate de uma atitude administrativa do posso e mando e vocês só vão até onde queremos...”