A angústia pela família que ainda se encontra na Ucrânia e a crença de que o povo ucraniano conseguirá manter o seu estatuto de país livre e soberano.
É desta forma que os ucranianos residentes no concelho de Ílhavo falam do momento vivido no seu território com a invasão russa.
Juntaram-se à vigília promovida pela Assembleia Municipal de Ílhavo, ontem à noite, junto ao edifício municipal.
O silêncio, as cores da Ucrânia e apenas algumas palavras para expressar a angústia e a vontade de ver a liberdade triunfar.
A reportagem da Terra Nova ouviu cidadãos residentes em Ílhavo para onde vieram há 20 anos em vaga de imigração.
Todos apontam o dedo ao presidente da Rússia (com áudio)
Vigília pela libertação da Ucrânia numa mensagem deixada por portugueses e ucranianos.
De vela na mão, com as cores azul e amarela (identificadoras da bandeira ucraniana), mensagens de solidariedade para com a Ucrânia e de oferta de bens para enviar para o país, as mensagens acabaram por surgir dos mais novos aos mais velhos (com áudio)
Paulo Pinto Santos, presidente da Assembleia Municipal de Ílhavo, falou em nome de todos os grupos parlamentares que, unanimemente, subscreveram a ação solidária, e as mensagens de apoio enviadas à embaixada da Ucrânia, assume tratar-se de uma mensagem pela paz e pela liberdade (com áudio)
Ílhavo com palavras de apoio e com uma campanha que prepara a expedição de bens para as fronteiras da Ucrânia.
Os bens doados serão levados à organização humanitária Cáritas, na Polónia, num camião TIR que arranca de Ílhavo no próximo dia 7 de março.
Os cidadãos que pretendam participar na iniciativa solidária podem entregar os bens, se possível acondicionados em caixotes com informação do conteúdo, no Pavilhão Municipal Capitão Adriano Nordeste, em Ílhavo, até sexta-feira, dia 4, entre as 17h e as 20h.