A delegação distrital de Aveiro inaugurou oficialmente as obras de reabilitação da sede, efectuadas durante o período de confinamento.
Mineiro Aires, bastonário da Ordem, voltou a apontar como desafios da Ordem, a empregabilidade e salários dos engenheiros, falta de quadros técnicos no Estado e sua paulatina substituição por outros profissionais com formação desajustada, a saga do aeroporto de Lisboa, a reabilitação urbana e risco de falta de percursos humanos na execução do PRR, a manutenção e conservação de infraestruturas, transparência e acesso público a ações de inspeção e monitorização.
E a questão da aplicação de Bolonha ao ensino superior da engenharia.
"A engenharia portuguesa tem hoje um lugar no mundo que é irreversível".
A delegada distrital, Raquel Madureira, destacou o regresso aos encontros presenciais, as obras, o museu, a homenagem à equipa anterior e as grandes palestras Nacionais.
Sessão que homenageou o ex delegado distrital de Aveiro, Alberto Roque, que liderou por dois mandatos de 2013 a 2019, a ordem dos engenheiros em Aveiro com o apoio dos engenheiros Belmiro Torres Couto, Paula Mata (no primeiro mandato) e Paula Mata e Pedro Fonseca, no segundo mandato.
O museu DDA da engenharia, já apresentado antes do Verão, também foi oficialmente inaugurado nesta data.
Com o contributo de colegas, amigos e da Universidade de Aveiro, pode-se hoje ver um princípio de coleção museológica que começou com um torno mecânico do início do séc XX de Manuel Bóia, hoje enriquecido com as contribuições de todos.
O adjunto do Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Frederico Francisco, foi convidado na sessão para falar da ferrovia.
“As grandes decisões da Nação mais do que técnicas serão sempre políticas” rematou Frederico Francisco, doutorado em física e engenheiro aeroespacial, perito em transporte ferroviário.