Helga Correia lamenta que oposição não tenha tido “uma palavra” para o setor social.

A deputada do PSD Helga Correia acusou no Parlamento o Partido Socialista de não “ter uma palavra” para o setor social.

Numa intervenção na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública, a parlamentar social democrata destacou o papel do governo nesta área e elencou as medidas que disse marcarem a diferença em relação à governação do PS.

“O governo criou o que nós, quando estávamos na oposição, preconizávamos, garantir que as instituições tivessem previsibilidade e estabilidade na sua atividade, para prestarem apoio às pessoas mais vulneráveis”, vincou Helga Correia numa audição da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Destacando que “temos um PS quando está no governo e vimos hoje um PS na oposição”, a deputada aveirense lamentou que não houvesse “de parte de alguns partidos políticos, nomeadamente do PS, uma palavra ao setor social, um setor importante, porque, por um lado, emprega um conjunto de pessoas e, por outro, tem um papel fundamental de apoio às pessoas mais vulneráveis”.

Na opinião de Helga Correia, essa ausência de “palavra” tem a ver com o “trabalho de excelência” do governo nesta área, ao ter ouvido o setor social e com ele avaliado o custo das respostas sociais, preparado e discutido o acordo de cooperação com o setor social, duplicado a consignação de IRS de 0,5 para 1 por cento para as instituições sociais de utilidade pública e assinado a adenda ao compromisso de cooperação com o setor social que permitiu o aumento extraordinário de 3,5 por cento do valor em quatro respostas sociais.

“Estas entidades substituem o estado no papel do próprio estado. E não ouvimos da parte do PS e de outros partidos aqui sentados uma única palavra para este setor” atirou a deputada do PSD, concluindo a sua intervenção com a ideia de que o governo olhou para o setor social e apoiou-o.