Vagos garante perto de 5 milhões de euros para investimento em habitação.

Sinal de uma etapa que surge ao nível da reabilitação no quadro da estratégia local de habitação e que tem candidaturas aprovadas a pacotes do Governo com investimento de fundos europeus.

O tema marcou a agenda do executivo desta semana com unanimidade entre maioria e oposição no protocolo com o IHRU.

Silvério Regalado assume que são boas notícias para melhorar o parque habitacional no concelho e na região.

O maior problema, segundo o autarca, é garantir empresas para responder aos concursos que forem abertos e fornecimento de materiais, apara além dos preços que estão a subir semanalmente (com áudio).

O presente acordo contempla um investimento total de mais de 10 milhões juntando fundos públicos e privados.

Para 63 agregados familiares, totalizando 187 pessoas, está destinado um investimento global estimado de 5.100.000 euros, sendo que, deste valor, o IHRU I.P. prevê disponibilizar um financiamento que se estima

num valor máximo de 4.844.250€, sendo 2.743.089€ sob a forma de comparticipações financeiras não reembolsáveis e 2.101.151.45€, a título de empréstimo bonificado, ficando o restante a cargo do Município.

No âmbito deste acordo com o IRHU, ao abrigo da ELH de Vagos é igualmente previsto um investimento de 5.152.500€, da responsabilidade da ação privada e do IHRU que terá como destinatários 140 agregados familiares enquanto beneficiários diretos, sendo que esta comparticipação pelo Programa 1º Direito será variável, em função dos rendimentos dos beneficiários.

Os financiamentos a conceder pelo IHRU concretizam-se através da celebração de contratos de compromisso e empréstimo.

Para o vereador da Ação Social, Pedro Bento, esta é “uma excelente oportunidade para os munícipes que vivam em condições consideradas pouco dignas e que assim vão ter a oportunidade de ver melhoradas as condições da sua habitação. Este é, de resto um processo dinâmico e que não está fechado. Assim sendo, além dos casos já identificados na ELH, continuamos a trabalhar para detetar novas situações de habitação com condições indignas, para se fazer uma adenda ao presente acordo com o IHRU.”