O presidente da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré reage ao alerta do presidente da ADIG sobre o entroncamento da Rua Pedro Nunes com a Rua paralela à A25 com uma crítica à forma como Humberto Rocha tem pautado as suas intervenções.
Diz que o dirigente provoca “alarmismos infundados”, que “mente despudoramente” e que tem obrigação institucional de perceber como se processa a gestão pública.
Carlos António Rocha lembra que a via em causa sofreu alterações à circulação, em 2007, quando foi alterado o trânsito na Rua D. Manuel Trindade Salgueiro e que a sinalização existente já tem vários anos. Na resposta não deixou indicações sobre a possível alteração da sinalética.
“Temos realmente um problema na Câmara e na Junta de Freguesia. Estamos a fazer muitas coisas que este senhor, enquanto presidente de Câmara nunca fez. Fazemo-las sim, segundo o que são as nossas prioridades e no tempo em que há condições para as fazer. Mas fazemos”, diz o autarca de freguesia em nota divulgada esta quinta-feira.
A Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré apelou à Câmara de Ílhavo e à Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré para que alterem as prioridades no entroncamento. Humberto Rocha sugeriu a revisão da sinalização e, neste caso, defendeu mesmo a alteração de prioridades alegando que havia um histórico recente de acidentes.
“Onde esteve o senhor Humberto Rocha nos últimos 27 anos? Quatro a nada fazer como presidente de Câmara e 22 ausente da vida da Freguesia, isto porque ninguém lhe ouviu uma palavra enquanto os outros davam o seu melhor para mudar o concelho e em particular a freguesia”.
A polémica em torno da sinalética passou para o campo político com o autarca a acusar Humberto Rocha de promover o “alarme social”. “Sabemos que quem nada tem para fazer entretém-se a alarmar a população e a não dar contributo sério para a resolução do que quer que seja. Mais um militante da esquerda a la carte que só tem direitos e não tem deveres para com os outros”.
Foto: A Terceira Dimensao