Ribau Esteves defende o empenho da União na transição energética e na competitividade da economia Europeia.
O autarca falou na reunião da Mesa do Comité das Regiões (CdR), realizada, ontem, em Bruxelas, no debate sobre uma nova decisão do CdR de apoio ao aprofundamento do “Green Deal” da União Europeia, da transição energética e do combate às alterações climáticas.
José Ribau Esteves dá nota positiva ao documento e defendeu “a necessidade deste documento e de todos os que tratarem esta matéria na UE, terem de incluir duas ideias muito importantes”.
“A primeira é a do empenhamento político da UE na mobilização do Mundo para esse combate, para essa tarefa, dado que a UE é apenas responsável por 8% das emissões de carbono do Planeta e tem tido um desempenho muito relevante a este nível. Partilhando dados do Global Carbon Budget 2018, da evolução das emissões de carbono de 2000 a 2018, a Europa reduziu as emissões de carbono em 16%, os EUA reduziram em 10%, a China aumentou-as em 208%, a Índia aumentou-as em 155% e os Outros Países aumentaram-nas em 53%”.
“A segunda ideia é a necessidade dessa importante política da UE de cuidar do ambiente e do Planeta em que vivemos, ter de cuidar em simultâneo da competitividade da economia europeia, pela sua elevada importância para a vida dos Cidadãos Europeus”.
O autarca que ainda não decidiu o futuro político mas de quem se diz poder vir a ocupar lugar na lista de candidatos ao PE, nas eleições de Junho, fala da importância do ato eleitoral.
“Os Cidadãos Europeus, chamados a votar nas Eleições do Parlamento Europeu do próximo mês de junho, têm de sentir que o equilíbrio e a sustentabilidade das políticas europeias da sua União Europeia, têm a dimensão ambiental, económica e social devidamente cuidada e equilibrada, cuidando da sua qualidade de vida”, concluiu.
O mais recente barómetro da União Europeia demonstra que os Cidadãos Europeus colocam o foco da sua atenção no combate à pobreza e à exclusão social, na economia e no emprego, assim como na qualidade dos serviços públicos, em especial de saúde, existindo também uma crescente preocupação com as questões da segurança e defesa por força da guerra que se vive na Europa (nomeadamente nos Países mais a leste).