A gestão financeira da Câmara de Aveiro, no ano passado (2015), foi elogiada pela bancada do PS na sessão da Assembleia Municipal realizada esta noite. Para Francisco Picado, o Relatório de Gestão discutido na reunião "não engana". "São resultados satisfatórios no contexto da conjuntura do PAM", disse. (com áudio)
O Relatório de Contas 'passou' por maioria com um voto contra e oito abstenções.
António Neto (BE) lamentou que "uma dívida antiga seja agora paga pelo FAM", sublinhou, adiantando que "uma nova dívida foi criada pela Câmara". "Isto é austeridade permanente. Não sei quantos anos durará. Os impostos aumentaram desmesuradamente por culpa deste Executivo. Estamos perante um resgate. Esta Câmara fez com que uma dívida antiga passasse para uma nova dívida hipotecando o futuro dos aveirenses", frisou.
Jorge Nascimento do Movimento Juntos por Aveiro, disse que Ribau Esteves "dá a impressão que está a por a 'carga' do IMI como uma necessidade da aprovação dos apoios governamentais. É necessário que os aveirenses saibam que o aumento do IMI só deveria acontecer quando o FAM estivesse aprovado. Não era preciso ser antes".
Filipe Guerra do PCP adiantou que não havia "grandes considerações a fazer" mas, "quando Ribau Esteves disse que teria de 'cortar' os funcionários da Câmara para metade, enganou-se porque só conseguiu, até agora, 21 rescisões".
O líder autárquico, Ribau Esteves, referiu-se à questão do aumento do IMI, levantada pelas bancadas da oposição, para dizer que há investimentos assegurados e que "os impostos vão baixar". O IMI "irá de 0,5 para 0,45". O IMI "aumentou com credibilidade e é sustentado. É executado com muito rigor. Temos uma gestão seria e honesta".