Região de Aveiro integra acordos de financiamento para apoio à recolha seletiva de biorresíduos.

A Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro é uma das 23 entidades signatárias dos acordos de financiamento com o Fundo Ambiental para apoio à recolha seletiva de biorresíduos.

Governo investe 27 milhões de euros em 23 comunidades intermunicipais e áreas metropolitanas que serão responsáveis pela implementação dos projetos e pela sensibilização dos cidadãos.

Serão financiados diversos tipos de ações, desde a aquisição de equipamentos para a recolha seletiva até à criação de compostagens comunitárias e à implementação de sistemas de monitorização.

Esta iniciativa visa promover a reutilização e reciclagem de biorresíduos, contribuindo para a redução do envio de resíduos para os aterros e estimular economia circular.

A cerimónia decorreu, ontem, e Joaquim Batista esteve em representação da CIRA enquanto presidente do organismo (imagem Ministério do Ambiente e Energia).

Maria da Graça Carvalho fala em “passo muito importante para gestão eficiente de resíduos”.

Inserido no Programa RecolhaBio, o investimento tem como objetivo financiar projetos e iniciativas que incidam no aumento da capacidade dos municípios, para se promover a recolha seletiva e a reciclagem de biorresíduos na origem, incluindo a sensibilização da comunidade para práticas mais conscientes.

Este investimento para 2024 é o valor mais elevado desde que o projeto foi lançado e representa mais do dobro dos 13 milhões de euros atribuídos em 2023.

Também o número de municípios que faz a recolha seletiva de biorresíduos tem vindo a aumentar, estando agora nos 60%, número que, apesar dos esforços, é insuficiente para o cumprimento das metas comunitárias de Preparação para Reutilização e Reciclagem (PRR).

“O Governo está a trabalhar, em estreita colaboração com os municípios, comunidades intermunicipais e outros parceiros, para promover a economia circular e reduzir o impacto ambiental dos resíduos. Com estes protocolos estamos a dar passos importantes para uma gestão mais eficiente e responsável dos nossos resíduos, incentivando as autarquias, enquanto nos aproximamos das metas europeias”, refere Maria da Graça Carvalho, Ministra do Ambiente e Energia.