PSD e JSD de Ovar “repudiam” o abandono da Oposição na Assembleia Municipal que votava Plano e Orçamento.
Facto associado à decisão dos partidos que disseram não existir condições para verificar documentos que tinham sido revistos depois de detetados erros e que pretendiam adiar a votação do orçamento.
A maioria diz que foi criado facto político.
“Essa coligação negativa de interesses visou apenas criar um facto político para alimentar as redes sociais pois, ao contrário da narrativa que procuraram criar, a votação do Orçamento, GOP’s e Mapa de Pessoal para 2021 foi legal e a documentação enviada dentro do prazo previsto na lei”.
Em comunicado, as Comissões Políticas do PSD e da JSD Ovar “repudiam” o que dizem ser a “lamentável” atitude dos grupos municipais do PS, BE, PCP e CDS, que, “numa atitude de juízes em causa própria, no dia 11 de dezembro, abandonaram os trabalhos da Assembleia Municipal, demitindo-se da função para a qual foram eleitos e, com isso, envergonhando quem os elegeu”.
Havia um lapso num mapa referente a estimativas de 2020 que foi detetado e corrigido com a observação da Comissão Especializada da Assembleia Municipal.
“Nenhum dos valores referentes a 2021 esteve em causa. Os dados de 2021 encontravam-se 100% corretos pelo que nenhum deputado esteve impedido de analisar o Orçamento de 2021, como falsamente alegaram”.
O PSD lembra que os autarcas do PS votaram o orçamento e lamenta os ataques ao presidente da Assembleia.
“As Comissões Políticas do PSD e da JSD Ovar revêem-se no Presidente da Assembleia Municipal, Pedro Braga da Cruz, que tem desempenhado a sua função com independência e uma postura que dignifica o cargo”.