O PS nega aproveitamento eleitoralista com a reabertura do edifício sede da Junta de Eixo e lamenta que um gesto de cortesia pela presença na visita de sábado possa ser interpretado como propaganda ao serviço das candidaturas.
Manuel Sousa, candidato da coligação Viva Aveiro (PS e PAN), assegura que a representação foi resposta ao convite da Junta a todo o executivo camarário.
Em nota da concelhia socialista, emitida esta tarde, o Partido diz que o convite de Eixo foi igual a tantos outros.
“O Vereador Manuel Oliveira de Sousa, como sempre que foi convidado por qualquer Junta, esteve presente e, normalmente, faz agradecimento publico, sobretudo nas redes sociais pessoais, do convite e com louvável apreço pelo gesto democrático. Coisa que não fez aqui, exatamente pelo período que se atravessa e pela Autarquia ser liderado por um independente (João Morgado) nas Listas do PS”.
Já sobre o discurso feito no local, o Vereador da oposição, sem pelouros, diz que nunca fez qualquer discurso em nome do executivo. Só não explica em que condições proferiu palavras sobre a obra em causa.
“O Vereador Manuel Oliveira de Sousa nunca usou dessa prerrogativa para em algum momento, nem ali nem em outros eventos idênticos, mesmo quando convidado por outros Vereadores com pelouro que, estando presentes e a representar a Câmara com toda a afabilidade democrática lhe solicitaram uma palavra. Nessa qualidade nunca o fez”.
Manuel Sousa não entende as reações que provocou esse discurso de agradecimento.
“A comunicação social tornou públicas algumas manifestações que só podem estar movidas por erro, má compreensão ou ignorância dos factos, ou tentativa deliberada de faltar à verdade”.
Depois das críticas de Ribau Esteves ao “episódio” de Eixo e das críticas de BE às acusações trocadas pelo principal partido da oposição e pela maioria, o PS diz que a Junta agiu dentro da sua autonomia.
“Não somos, de facto, todos iguais. Porque para os aveirenses, para o Partido Socialista também, uma mentira mil vezes repetida nunca será verdade; será sempre uma vil mentira. Porque Aveiro são terras de trabalho, independência, solidariedade e liberdade. Não há cá um dono disto tudo e todos os outros são servos desse narcisismo.