O PS reage ao balanço feito pela Câmara de Aveiro às obras no município e diz que “fazer grandes parangonas” é “propaganda” deixando recados sobre as prioridades autárquicas.
A estrutura liderada por Manuel Sousa fala de um ritmo desenfreado de anúncios e considera que “grandes obras” seriam o alívio da carga fiscal e a qualidade dos serviços que a Câmara presta.
“As grandes obras são aquelas que respeitam as pessoas, atendem às suas solicitações, acolhem a diversidade de opinião, promovem uns e outros, suscitam proximidade entre todas as necessidades básicas (coesão social, através de transportes frequentes entre todos os lugares do município, qualidade de vida com acesso à saúde, educação e cultura, desburocratização do centralismo presidencialista, ...)”.
Na tomada de posição divulgada esta sexta, criticou o que diz ser o jogo do empurra com o Governo e lembrou dossiês que se arrastam no tempo.
“Desburocratização e celeridade nas respostas aos munícipes, transportes públicos de qualidade, empenho efetivo na resolução dos pórticos, do canil e da estrada nacional 235, promoção de um município amigo das pessoas, um plano de desenvolvimento de produção cultural, um plano estratégico para o turismo (cultural, religioso, ambiental, etnográfico), para além do moliceiro; Promoção da mobilidade sustentável e reforço dos meios que ajudem a colmatar lacunas no emprego, saúde e ação social; Incentivo a projetos âncora que garantam mais postos de trabalho em São Jacinto, Eirol, Nariz; A criação de políticas de habitação e viabilização do comércio local;Ter visão de futuro, estratégia global, principio do serviço às pessoas e instituições. Estas sim, são as obras que os Aveirenses querem ver concretizadas”.