O CDS quer rácio distinto e específico para Escolas Profissionais Agrícolas e de Desenvolvimento Rural. As deputadas Ana Rita Bessa, Ilda Araújo Novo e Patrícia Fonseca apresentaram um Projeto de Resolução que recomenda ao Governo que, “perante a evidente especificidade das Escolas Profissionais Agrícolas e Desenvolvimento Rural”, crie um rácio distinto e específico para estes estabelecimentos de ensino, por forma a que sejam dotados de assistentes operacionais em número suficiente para dar resposta cabal, capaz e sustentada às necessidades que diretamente decorrem das diversas valências e extensões das explorações existentes.
As Escolas Profissionais Agrícolas e de Desenvolvimento Rural são instituições de ensino secundário. O seu objetivo principal é a formação de técnicos intermédios, com habilitação equivalente ao 12.º ano de escolaridade e uma habilitação profissional de Nível III.
São estabelecimentos de ensino e formação, especializados na área agrícola, na transformação de produtos agroalimentares e no desenvolvimento rural. Estão vocacionados para a preparação de novos profissionais, qualificados, para trabalharem em explorações agrícolas, pecuárias ou florestais, sem prejuízo do prosseguimento de estudos, seja no caso de formações pós-secundárias, seja no ensino superior.
Integram a rede de Escolas Profissionais Agrícolas e de Desenvolvimento Rural do Ministério da Educação 14 estabelecimentos. A Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Vagos é uma dessas unidades existentes em Portugal.
“As especificidades e os condicionalismos em que é desenvolvido o trabalho agrícola, pecuário e florestal, expõe os formandos a inúmeros fatores de risco que, pela sua quantidade e variabilidade, dada a multiplicidade de tarefas, exige um efetivo apoio diário - e também nos fins de semana, pausas letivas e férias - da parte do pessoal não docente”, justifica o PP.