O cabeça de lista por Aveiro da coligação Portugal à Frente defendeu esta terça-feira que “nunca como agora foi tão fácil identificar a diferença de caminhos” propostos pelas principais forças concorrentes às Eleições Legislativas de Outubro próximo. Luís Montenegro falava na sessão de apresentação do programa eleitoral, que encheu o salão de uma unidade hoteleira de Estarreja.
“É, hoje, perfeitamente claro que há dois projetos alternativos, antagónicos, até, mas com a evidência de que o nosso, tendo sido testado, oferece o melhor para a vida das famílias e das comunidades”, referiu, na ocasião, Luís Montenegro. Para o cabeça de lista, “é fácil identificar as diferenças nos caminhos propostos, sendo que essa destrinça é expressa nos resultados, porque ambos foram aplicados”.
Luís Montenegro traçou o essencial do programa político da coligação Portugal à Frente. “Queremos uma sociedade com as desigualdades sociais atenuadas, mas não apenas à custa de uma maior tributação de aqueles que têm maiores rendimentos. Defendemos uma estrutura progressiva, com menos gente na base”.
Por seu turno, o primeiro candidato por Aveiro do CDS-PP centrou a sua intervenção na coesão social, meta que a coligação pretende atingir com sucesso. “Lutaremos por levar o desemprego para uma linha abaixo dos dois dígitos, porque sabemos que a coesão social não se concretiza através de subsídios ou de obras públicas, mas, antes, com base numa economia que vá crescendo e gerando oportunidades”, referiu João Almeida.
Na sua intervenção, João Almeida traçou aquilo a que chamou de “primeiro desafio”. “Fazer refletir os números que atingimos na vida das pessoas. Queremos manter a estabilidade alcançada, não como ponto de chegada, mas como ponto de partida”.
Elogiando a casa cheia no pontapé de saída da campanha eleitoral, o candidato da coligação disse tratar-se de uma mostra de que "começamos como queríamos e como queremos chegar ao fim, com uma enorme confiança e crença no que está para vir”.