PCP teme perda de direitos dos trabalhadores com fim da Move Aveiro.

O PCP diz que há incerteza no futuro dos trabalhadores da Move Aveiro. E mesmo com a intermediação da autarquia na passagem de quadros para a empresa que ganhou a concessão e que vai assegurar a gestão a partir de dia 1 de Janeiro de 2017, não acredita que o processo não provoque alterações na vida dos trabalhadores sem que a perda de direitos venha a ser uma certeza.

Ribau Esteves terá reunido já no início de Novembro com trabalhadores da Move Aveiro para confirmar o fim da empresa e o início da concessão garantindo a integração de alguns nos serviços camarários e a transferência de outros para a concessionária.

O PCP sublinha que “ainda que este processo cumpra todos os preceitos legais” ele poderá “arrasar com os direitos dos trabalhadores que correm o risco de ser despromovidos nas suas categorias profissionais”. Uma realidade que pode significar “abrupta queda de rendimentos”.

“Uma vez mais, o PCP reitera que a destruição da Move Aveiro teve e terá consequências muito negativas para os trabalhadores da empresa, para os utentes e para o concelho como um todo. A actual situação decorre de anos e anos de opções erradas de PS, PSD e CDS e duma política discriminatória dos sucessivos governos também PS, PSD e CDS. Tal facto não isenta a actual maioria de responsabilidades, pois ao invés de reverter este caminho, o Executivo liderado por Ribau Esteves deu-lhe continuidade como se de uma inevitabilidade se tratasse”.

Em nota divulgada esta terça, o PCP de Aveiro sugeriu aos trabalhadores que “continuem na luta em defesa do seu posto de trabalho e dos seus direitos”.