A Comissão Concelhia de Aveiro do PCP elogia o fim de portagens nas antigas scut mas diz que a região de Aveiro sai penalizada por manter portagens na A17 e A29 e por ver o trajeto a estas autor-estradas também com portagens na A25 quando todo o restante percurso deixou de ter pórticos ativos.

Diz que é necessário manter o protesto e a luta das populações.

Posição assumida pelo PCP que votou a favor do projeto-lei apresentado pelo Partido Socialista.

“Este é um passo globalmente positivo e pelo qual as populações e o PCP sempre se baterem, dentro e fora da Assembleia da República. Não obstante, verifica-se hoje que diversas destas autoestradas continuam a ser portajadas e que o anunciado fim das portagens se revela um logro que mantém injustiças existentes”, refere a concelhia local.

No caso do Município de Aveiro, e do anel de autoestradas que o circunda, a A17 e A29 continuam a ser integralmente pagas e no caso da A25, continua em vigor o regime de cobrança já existente em Esgueira / Aveiro Nascente, Estádio de Aveiro / Angeja e no Concelho vizinho de Albergaria em Angeja / Albergaria.

“A Comissão Concelhia de Aveiro do PCP considera que esta situação perpétua uma injustiça sobre as populações do Município, sobre os trabalhadores e atividades económicas. Uma situação que se agrava particularmente no caso da população da freguesia de Cacia que é atravessada diariamente por muitos automobilistas que poderiam ser deslocados com melhor conforto e segurança para a A25”.

O PCP crítica “os eleitos por este Distrito na Assembleia da República” e os “responsáveis autárquicos locais e regionais”.

“Sobre estes agentes políticos desconhece-se qualquer posição pública concreta e eficaz sobre esta injustiça”.